Sociedade

Correndo contra o tempo: de Pádua a Roma para salvar uma criança

Esta é uma batalha real para salvar a criança. Os médicos de um dos hospitais da cidade de Pádua (Pádua) foram hoje a Roma para lutar pela vida de uma menina de onze anos.

Uma criança que sofre de uma doença metabólica rara precisava urgentemente de um transplante de fígado urgente. E esse corpo foi encontrado. É verdade, não em Pádua, mas na capital da Itália. Um menino de oito anos morreu no Hospital Infantil Bambino Jesu Rome, e seus pais, mostrando nobreza, compaixão e generosidade, concordaram em transplantar seus órgãos.

Às 15:00 hora local, os médicos de Pádua foram informados sobre a presença de um órgão para um bebê de 11 anos, após o que eles imediatamente voaram para Roma. Cada minuto contado, e é por isso que a ambulância, em que os médicos chegaram ao Hospital do Cristo Infantil, foi acompanhada por um carro da polícia.

Às 18h, o hospital já estava pronto para uma operação de transplante de órgãos para a menina. A operação foi bem sucedida.

"Agradecemos a todos os representantes de hospitais, agências policiais, aviação e também aos médicos que participaram desta operação pela responsabilidade demonstrada hoje", disse o presidente do Condado de Veneto, Luca Zaia.

O primeiro transplante de fígado foi realizado por Thomas Starszl em 1963. No entanto, após menos de 20 anos, essas operações começaram a ser feitas na Itália. Já em 1997, mais de 50 mil transplantes hepáticos foram realizados no mundo, e seu número continuou a crescer rapidamente com a melhoria de métodos e equipamentos. E a Itália no campo do transplante de fígado não ficou atrás de outros países europeus.

Na primeira década do século XX, cerca de 90 cirurgias de transplante hepático foram realizadas anualmente na Itália, mas foram projetadas apenas para adultos. Mas já em 2008, médicos italianos transplantaram com sucesso o fígado para um bebê de nove meses de idade de um doador adulto, confirmando assim seu alto nível profissional neste campo da medicina.

Aliás, esse avanço na medicina italiana foi feito pelos médicos do mesmo hospital infantil, onde o bebê de Pádua passou por uma cirurgia hoje. Então, em 2008, a operação de transplante de fígado do bebê durou muito tempo. Os médicos não anunciaram imediatamente seu sucesso - esperaram até que a condição da criança voltasse ao normal após a cirurgia.

Logo, o bebê começou a se recuperar, e o Hospital Infantil Bambino Jesu, no Vaticano, tornou-se a única instituição médica na Europa, onde todos os tipos de transplantes de órgãos e tecidos são realizados. Mas os médicos italianos não pararam por aí. Em 2011, uma operação incomum de transplante de fígado foi realizada na Itália. Sua singularidade era que o procedimento para a remoção do fígado do doador era completamente realizado por um robô especial, que é o desenvolvimento de cientistas italianos. O paciente de 46 anos e seu irmão de 44 anos, que atuou como doador, se sentiram bem após a operação e deixaram o hospital no nono dia.

Esta operação única nos permite prever o futuro mais positivo da transplantologia italiana, que combina com sucesso muitos anos de experiência e métodos inovadores.

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